Viva a diversidade dos corpos!

"No ar desde maio de 2012, o site www.genitalia.me já coleciona cerca de 500 fotografias de genitálias coletadas em diversos lugares do mundo, dispostas randomicamente em um mosaico genital infinito. As imagens são coletadas, geralmente, em tendas montadas em festas, de forma voluntária e anônima.
Cidades como São Paulo (Calefação Tropicaos, VoodooHop, Ateliê 397), Porto Alegre (Festa DaDa), Berlim (FunkHaus Grünau), Paris (6B) e Barcelona (Muestra Marrana) já receberam as tendas do grupo para coletas fotográficas."

Fonte: Divulgação BMG


Segundo ato contra a Copa acaba em violência e prisão de manifestantes e jornalistas em São Paulo

Polícia Militar usou “tropa de braço” com a justificativa de conter possíveis excessos durante o ato que aconteceu no último sábado (22)


                                                                                                                 (Foto: Nelson Almeida / AFP)

O segundo ato contra a realização da Copa, convocado por movimentos sociais, que teve seu início na Praça da República, em frente à Secretaria de educação do Estado, foi marcado pela forte presença policial, que desta vez estava em quantidade expressiva, maior que o número de manifestantes.

 Conforme Portal do G1, durante protesto, 260 pessoas foram detidas, entre elas profissionais da imprensa, que mesmo com identificação profissional, foram agredidos e detidos sem justificativa. Além deles, diversos outros manifestantes foram imobilizados pela Tropa de Braço, que agiu com truculência, ao aplicar golpes de gravata.

Em contrapartida, Polícia Militar alega apenas ter contido violência patrimonial por parte de manifestantes mascarados, conhecidos como Black Bloc, que depredaram bancos e outras instituições conforme o protesto acontecia.

O coletivo ‘Advogados Ativistas’ alega que a Polícia Militar fez um boletim de ocorrência coletivo no qual acusa os manifestantes por desobediência e agressão física, por conta de uma PM que quebrou o braço durante confronto. No entanto, ainda segundo o coletivo, os manifestantes estão sendo fotografados e detidos como forma de esvaziar protesto.

Carnaval à moda grega ...

Sejamos o carnaval, que reverbera todo sentimento avassalador que temos preservado, abarcado, incompreendido. É época de postergar o pseudo moralismo em prol dos desejos mais profundos, ousados ... Que se explicitam em meio  á multidão fantasiada no bloco carnavalesco, junto á marchinhas e máscaras à la colombina. É época de nos permitimos ao prazer de ser pagão, seja belo ou não!
Começa na eufórica sexta a noite e se arremata na quarta feira de cinzas, dia festa, dia de missa.

Me gustas tu

A princípio, regurgitava todo aquele amor, que me recusava a sentir. Mas ainda sim, me encantei, mergulhei, imergi. E então, fiquei a te observar á quase um minuto. Um minuto intenso ... Assim, olhei, olhei e sorri. Logo em um dia, que só fiz chorar incessantemente. E você, alguém que pouco conhecia me fez cansar de prantos. E feito criança, abri a boca, mostrei os dentes, e agora mais leve me pus a te admirar, naquela bela noite de setembro.

Oh menino, tu assim tão rápido me conquistou! Deixemos todos os problemas de lado, vamos nos por a amar ao som de Mano Chao, discutir Marx, enquanto esperamos o pôr do sol?

Pois é, e desde então, propus a mim mesma, a deixar-me levar, a ouvir, a sentir novamente. Essas poucas linhas de um amor tão clichê me causou uma tal transcendência, que tão pouco me importava se ele iria se materializar.

De repente, de maneira bastante tímida nos enamoramos, descompromissadamente, sem pretensões futuras. Mas cá estava eu, fadada à paixão avassaladora e fatídica que já sentia por ti. Tola, mal sabia que toda aquela ventania interna, não passara de uma brisa passageira.

Mas, como era de se esperar, minha timidez incontrolável nessas horas, limitou nosso enamorar à conversas regadas a muita política e poesia, à olhares tímidos e esbarrões em meio as suas promessas não cumpridas, que ficaram congeladas num bate papo, numa sexta de madrugada, em alguma outra dimensão, que já não existe mais. Palavras se esvaíram, sentimentos que não fazem mais sentido, como se tivéssemos nos dado ao desfrute de nada ...



A tal sinceridade!

Gosto de gente que faz o que diz. Que tenta pelo menos diminuir a distância entre o FALAR e FAZER, que seja no mínimo coerente com o que pensa e sente.
Sermos corajosos na nossa zona de conforto é fácil ...

Odeio artifícios! Sinceridade é realmente algo louvável hoje em dia ...

Pode parecer um pouco um pouco clichê. Mas quando fico aqui tentando divagar sobre sinceridade, não estou dizendo sobre a tal "sinceridade" escancarada, da qual se profere tudo o que sente para o outro, sem nenhuma responsabilidade por aquilo que é expressado. O que digo não é sobre apenas falar a verdade e ponto, fim. Não, a sinceridade, pelo menos ao meu ver trata-se de algo maior, é sobre ser verdade, sentir o que diz e dizer o que sente. É ser intrínseco, e deixar-se ser apenas ... Sem jogos, sem ressalvas!

O problema, é que percebo que não nos deixam ser de verdade, pelo menos não cem porcento. Desde que o mundo é mundo, somos treinados a dissimular,a retermos nossos sentimentos, desejos. Logo sucumbimos ao superficial, ao falso moralismo, à uma auto deterioração, sucumbimos principalmente ao medo, medo daquilo que poderá acontecer, ao ponto de nos angustiarmos com o possível sucesso que poderíamos ter, mas faço desse pequeno texto mais uma reflexão em cima da sinceridade nas relações, que me parece tão escassa ...

O que são 'jogos de sedução'? Alguém pode dar-me a definição? Esse título popularmente conhecido não se limita pura e simplesmente em seduzir. Seduzir, encantar, cativar é algo tão bom, tão gostoso e etc e tal; o perigo é a tal palavrinha "jogo", o mais perigoso ainda é quando se estabelece um monte de regrinhas estúpidas que cerceiam nossa liberdade de sermos autônomos(as) em nossa forma de nos relacionar com o mundo e com nós mesmos ...

Nada melhor que sentir, dizer sem receio da rotulação. Mesmo quando falamos besteiras sem querer, ou quando nos deparamos com atos falhos. O que nos resta é sorrir, e rir de nós mesmos, sem medo de parecermos bobos. Aliás, essa sensação é fantástica, e é isso que nos faz humanos.

Não há regras para amar, para sentir ...

“É melhor ser desprezado por viver com simplicidade do que ser torturado por viver em permanente simulação.”

Sêneca