Polícia Militar usou
“tropa de braço” com a justificativa de conter possíveis excessos durante o ato
que aconteceu no último sábado (22)
(Foto: Nelson Almeida / AFP)
O
segundo ato contra a realização da Copa, convocado por movimentos sociais, que
teve seu início na Praça da República, em frente à Secretaria de educação do
Estado, foi marcado pela forte presença policial, que desta vez estava em
quantidade expressiva, maior que o número de manifestantes.
Conforme Portal do G1, durante protesto, 260
pessoas foram detidas, entre elas profissionais da imprensa, que mesmo com
identificação profissional, foram agredidos e detidos sem justificativa. Além
deles, diversos outros manifestantes foram imobilizados pela Tropa de Braço,
que agiu com truculência, ao aplicar golpes de gravata.
Em
contrapartida, Polícia Militar alega apenas ter contido violência patrimonial
por parte de manifestantes mascarados, conhecidos como Black Bloc, que
depredaram bancos e outras instituições conforme o protesto acontecia.
O coletivo ‘Advogados Ativistas’ alega que a Polícia Militar
fez um boletim de ocorrência coletivo no qual acusa os manifestantes por
desobediência e agressão física, por conta de uma PM que quebrou o braço
durante confronto. No entanto, ainda segundo o coletivo,
os manifestantes estão sendo fotografados e detidos como forma de esvaziar
protesto.